A partida começou muito disputada, com o ginásio praticamente vazio, mas enchendo aos poucos até um número considerado bom de torcedores, a torcida da casa mal podia ser ouvida quando a torcida joseense cantava, sendo calada em raros momentos, o que deixou de acontecer durante a partida. Os dois times se estudavam bastante e, ao chegar na metade do quarto, o placar era de 2x3 à favor de São José. A portuação melhorou conforme foi melhorando o ritmo da partida que se manteve muito equilibrada porém, nos últimos segundos, contando com um erro de ataque joseense, os donos da casa converteram uma cesta de bandeja para finalizar o quarto na frente por 18x16.
No segundo quarto a igualdade continuou, com raros momentos de distração da equipe mandando, os joseenses conseguiam abrir uma pequena vantagem, o que era logo tirada e a igualdade no placar novamente prevalecia. Os erros joseenses eram absurdos e o dia das bolas de três pontos não cair parecia que era hoje. Com tantos erros e igualdade em quadra, a diferença foi mantida e o primeiro tempo terminou com vitória de Mogi por 39x37, com um placar igual em 21x21 no segundo quarto.
O terceiro quarto chegou e a "síndrome do terceiro quarto" que tanto assombrou a equipe na temporada passada parece ter voltado. Com inúmeros erros de marcação, passe e principalmente arremessos de três pontos, os mogianos se aproveitaram do momento joseense e foram abrindo vantagem no placar. Em determinado momento os donos da casa chegaram a abrir 13 pontos à frente porém os joseenses reagiram no final e diminuíram a diferença para apenas 4 pontos, perdendo o terceiro quarto por 19x17, em um placar agregado em 58x54.
O último quarto foi de alegrias e decepções para os torcedores presentes. O São José entrou em quadra melhor, mais agressivo, porém ainda pecava muito nas bolas arremessadas e nos passes. Contanto com ajuda dos árbitros que também não estavam em seus melhores dias, os joseenses chegaram até a passar à frente do placar em algumas oportunidades e o equilíbrio do inicio da partida retornou, mas hoje o dia literalmente não era dos joseenses e com mais um erro, Mogi abriu a vantagem no placar e faltando alguns segundos para o fim, com 3 pontos à frente, Murilo Becker sofreu falta e converteu o primeiro lance libre, porém na tentativa de rebote errou o ultimo e Fúlvio, na disputa de bola pisou na linha, retornando a posse de bola à equipe de Mogi encerrando alí as chances de vitória joseense. Final de quarto, Mogi 20x21, final de partida, Mogi das Cruzes 78x75 São José.
Os destaques da partida ficaram por conta de Gustavinho Lima com 19 pontos, 7 rebotes e 6 assistências, Guilherme Filipin com 17 pontos, 5 rebotes e 3 assistências e Calderon com 13 pontos, 7 rebotes, 2 assistências e 2 tocos por conta dos donos da casa. Pelo lado joseense os destaques foram Murilo Becker, cestinha da partida com 24 pontos, 9 rebotes e 1 assistência, Jefferson com 16 pontos, 13 rebotes e 3 assistências - double-double - e Matheus com 13 pontos, 4 rebotes e 1 assistência.
O próximo compromisso joseense será no próximo sábado, às 17h, no Ginásio Linneu de Moura, o Ginásio da AE São José, diante da equipe do Pinheiros/SKY, dos ex-joseenses Renato Lamas e Rafael Mineiro. A entrada é gratuita e é esperado grande público no ginásio então chegue cedo, garanta seu lugar e apoie o São José sem parar!
Realmente é fd. Tô começando a acreditar que o problema é o Regis. O time insiste nesse negócio de chega e chuta, passe precipitado. Ao invés de explorar o jogo dentro do garrafão, fica toda hora chutando de 3. Tem que acabar com isso. O Régis deveria proibir isso. Chutar de três tem que ser excessão não regra. Não dá pra entender mesmo. Esse ano vamos ser atropelados pelos grandes se continuar assim. Basquete é com movimentos claros e repetitivos. Não dá pra viver de improviso. Parece que ninguém no time sabe disso. Com um pivo igual ao Murilo, que joga muito, o time fica nessa de não saber fazer um bloqueio decente, um pick'n roll. Pára!!!
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