terça-feira, 21 de setembro de 2010

Edvar Junior, orgulho Joseense


Um time vitorioso, titulos, um momento fantastico! Se toda historia tem começo, meio e fim, podemos dizer que Edvar Junior fez parte da historia do basquete Jossense, mas precisamente do inicio, ou melhor, da retomada do basquete Joseense. Filho do grande Edvar Simões, que conquistou varios titulos com a camisa do São José nos anos 80 e colocou a cidade no cenario nacional e internacional do basquete, Junior como é conhecido pela torcida teve uma rapida passagem por São José dos Campos, somente no final da sua carreira, mas contribuiu, e muito, para a volta da paixão Jossense por esse esporte.

Nascido na gloriosa São José dos Campos, até a sexta série Junior estudou no colégio de freiras Instituto São José. Foi nessa época que começou a interessar-se pelo basquete. Sempre apoiado pelo pai, em 1979, aos 7 anos, começou seus treinamentos no Tênis Clube de São José dos Campos. A sétima e oitava série, estudou no colégio Monteiro Lobato. "Foi a fase que mais gostei. Fiz e ainda tenho muitos amigos lá" comenta Júnior, que no 2° grau estudou no Colégio Objetivo.

Após 11 anos no Tênis Clube São José, Júnior transfere-se para o Esporte Clube Sírio. No ano seguinte, em 1992, é contratado para defender o Clube Atlético Monte Líbano. Foi no Monte Líbano que Júnior recebeu a sua primeira convocação para a Seleção Brasileira. "Foi onde eu me revelei no Basquete Adulto", comenta Júnior.

Em 1993, o armador veste a camisa da Sociedade Esportiva Palmeiras. "É o time do meu coração. Um lugar que eu gosto e sou muito respeitado". Nesse mesmo ano, Júnior consagra-se Campeão Sul-Americano Adulto de Basquete. Ainda conquista as medalhas de Bronze na Copa América Sub-23 e no Mundial Sub-23. Em 1994, é pela primeira vez premiado pela Federação Paulista de Basquete nos Melhores do Ano. Júnior continua no Palmeiras até 1995, quando sofre uma lesão no joelho esquerdo e fica parado por um longo tempo. Ainda em 1995, defende as cores do Sport Club Corinthians Paulista. Não foi uma fase boa. "Foi bom apenas porque joguei com o Oscar", analisa Júnior.

Em 1996, teve uma passagem pelo Clube de Regatas Flamengo. No início de 1997, Júnior viu-se sem contrato e permaneceu quase um ano longe das quadras e dentro das salas de aula do Curso de Veterinária em São José dos Campos. Não conseguindo ficar longe do basquete, Júnior voltou em 1997, para a disputa do Nacional pela equipe do Esporte Clube Pinheiros. Em 1998, voltou ao time do coração, o Palmeiras e novamente foi escolhido nos Melhores do Ano.

Foi então que Júnior se transferiu para o COC/Ribeirão, em 1999. A partir daí que eu comecei a acompanhar a sua carreira. Nesse mesmo ano, Júnior participou de um jogo considerado por ele mesmo "Inesquecível". Foi nos Playoffs do Campeonato Paulista, contra a equipe de Franca, que o armador fez a cesta que garantiu a vitória da equipe de Ribeirão. Nos jornais surgiram várias reportagens, entre elas, uma que dizia: "Edvar Júnior faz milagre ao levar o placar para 59 a 57, justamente quando tudo parecia estar decidido para o clube francano."

Em 2000 e 2001 a melhor fase da carreira, Júnior liderou um time de jovens talentos e chegou ao Vice-Campeonato Brasileiro. Em julho de 2001, Júnior anuncia a sua transferência para o time de Mogi das Cruzes.

De 2001 até 2005 teve idas e vindas, Mogi - Ribeirão, voltou a defender o COC, e depois retornou a Mogi, para jogar no Corinthians UMC, até que recebeu o convite para defender a sua terra natal, na recem formada equipe do São José Basketball. Icone e idolo do primeiro time em 2005, Junior ajudou o time a conquistar o Paulista da segunda divisão nesse mesmo e ano e foi peça importante no time que disputou a divisão especial nos anos 2006,2007,2008. Por São José Junior foi Campeão Paulista da segunda divisão, Campeão do Torneio Novo Milenio, Campeão dos Jogos Abertos Brasileiros em 2007 e Campeão dos Jogos Regionais em 2008.

Junior saiu do time em meados de 2008, antes do inicio da primeira edição do NBB, até hoje não se sabe o motivo, mas fica aqui a homenagem do blog a esse grande atleta Joseense.

4 comentários:

  1. Orgulho de São José.
    Sempre teve como característica a Raça, pois para Ele Não existia Bola Perdida.
    Só Lamento NINGUÉM ter feito 01 Jogo de Despedida para Ele.
    Acho, que nem Sequer fizeram 01 Homenagem para Ele.
    Nesse ponto, a Diretoria Pisou Feio na Bola...

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  2. homenagem super merecida!
    Júnior sempre foi a cara do basquete joseense, jogador com raça, com vontade, espírito de equipe e que não existia bola perdida, com ele, o jogo tinha raça, tinha luta e era pegado..
    eu acho, por mim, que ele ainda tinha uma vaga nesse time de hoje....

    E é verdade, acho que a diretoria pisou na bola em não fazer um jogo de despedida pra ele...

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  3. Ótimo texto, uma bela e merecida homenagem!

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